quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Casquinha

Outro dia tava entrando nos fliperama do shoping tomando uma casquinha, amarradão. Na entrada tinha uma placa com avisos. Parei e li rapidamente e continuei em frente. O segurança impediu o meu avanço é perguntou :

- Qualé a tua mermão?  Eu vi você lendo!  Não entendeu a parte que diz: Proibido a entrada consumindo alimentos?
- Li... mermão.
- Então qual o problema? Tu é folgado mesmo?
- Não. Minha mãe sempre me disse que não alimenta!

Rimos muito, mas só entrei quando terminei a casquinha ;-)

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Falando em solidariedade.


Está difícil ver gente solidária por aí né? Tá tão difícil que tem até programa de televisão com quadro que incentiva a solidariedade. Vocês já viram aquele quadro do programa do Luciano Huck que se chama X1000 (de vezes mil). É assim: um ator interpretando alguém precisando de ajuda é largado em um lugar de grande circulação de pessoas, câmeras ficam escondidas filmando tudo o que acontece de modo que a população em torno não perceba que é uma "pegadinha". O primeiro transeunte que for solidário com o ator recebe como prêmio em dinheiro a quantidade de reais em moeda que tiver consigo naquela hora multiplicada por MIL. Exemplo: se o transeunte solidário está carregando 20 reais em moeda naquela hora recebe uma bolada de 20 mil reais. Acredite se quiser já teve gente ganhando 84 mil reais nesse quadro. Talvez seja uma boa hora de carregar o seu porquinho na mochila, e sair pelas ruas da cidade dando uma de escoteiro!

Eu sou fã do Luciano Huck e de seu programa Caldeirão pois julgo que em sua grande parte, os quadros desse programa fazem o que podem para ser educativos nunca perdendo seu ar lúdico. Um exemplo indiscutível desse minha opinião foi a competição Soletrando.

Mas a verdade é que não sei até que ponto esse incentivo é positivo. Outro dia eu estava com o meu filho passeando por aí e ele viu um ceguinho tentando atravessar a rua. Meu filho então me puxou pelo braço e disse:
- Cara vamos ajudar o ceguinho atravessar a rua?
e eu respondi:
- Hoje não filho. Estou sem moedas!
Vê se pode?

Vou relatar outro absurdo que aconteceu comigo. Outro dia voltando do trabalho a pé por volta as 19 da noite, passando pela Av. Salvador Alende na altura do Rio Centro, esbarrei com 2 caras, um com sotaque de São Paulo e outro com sotaque da Bahia, eles diziam estar perdidos e precisando de ajuda para se orientar e chegar em casa. Automaticamente eu ia aplicar o protocolo padrão de ajuda para estranhos em lugares escuros e ermos, traduz-se, fingir que estou com muita pressa, apertar o passo e sair andando. Mas antes que parassimpático desse cabo da situação, lembrei do quadro X1000. Como aquela região é bem próxima ao PROJAC pensei: "É hoje que eu faturo.". Parei para dar aquela ajuda "despretensiosa". Resultado: levei porrada, roubaram o meu celular e comeram o meu CÚ. O mais triste foi que demorou a cair a ficha. Pense no sujeito imobilizado, com as calças arriadas no joelho e procurando em volta pra descobrir cadê a câmera escondida.

Estou de zoa! Exagerei um pouco para ficar mais engraçado. Quem me conhece sabe que eu morreria mas não entregaria o c... celular.

Pois é esse tipo de solidariedade não tá com nada e eu tive o que mereci.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Não muda o jeito que eu tomo banho!

- Amor! ... ... ... Lindinhaaaa!
- Quê?
- Pega um sabonete pra mim?
- Tô pegando ... Toma!

- Quê merda é essa? Tem de macho não? Que frescuragem é essa? Pega um sem cancêr lá pra mim.
- Ih nêgo! Deixa de ser bobo é sabonete massageador. Experimenta. Ajuda a relaxar!
- Foi mais caro essa invencionisse?
- Só um pouquinho. Mas vale a pena.
- Não tem normal?
- Tem não, comprei tudo desse.
- Tá bom vou experimentar.

Meia-hora depois o nêgo sai do banho.

- E aí nêgo como foi?
- Lindinha, vou te contar. Essa sabonete massageador funciona demais mesmo. Você num vai acreditar mas a bucha tá lá no box gemendo até agora. Relaxadona!



terça-feira, 31 de julho de 2012

Meu bebê é um gatinho!

Pai, mãe e filho reunidos na sala assistindo Netflix quando repentinamente o criança dá um pinote do sofá e corre para o banheiro. Dez minutos depois vem o grito do banheiro:

- Mãaaaaae!

A mulher ignora e o pai comenta:

- Se cagou quer ver?

A mãe retruca:

- Esse gene é da tua família!

A criança insiste e do novamente banheiro ecoa o brado:

- Mãaaaaae!
- O que meu filho?
- Mãe, pega uma cueca pra mim?
- Soltou aquele "punzinho" de novo bebê?
- Solteeeeei, mamãe.

Do sofá pai sorri, orgulhoso da precisão do seu palpite. A mãe entrega a cueca no banheiro ao garotinho e em questão de minutos ele já está de volta a sala para assistir televisão.


Aqui começa o humor que poderá ser televisionada:


A mãe olha para o garotinho e diz:

- Meu filho se você fosse um bichinho sabe qual bichinho você seria?
- Não mamãe! Qual bichinho eu seria?
- Você seria um gatinho bebê.
- Porque eu sou bonito, mamãe?
- Não tesouro!
- Porquê eu tenho sete vidas, mamãe?
- Não filhote!
- Já sei! Porque eu sempre caio em pé?
- Negativo.
- Então porque?
- Porque você vive achando que consegue esconder a merda, mas sempre fica uma titica de fora! Olha a nota que eu achei no fundo da sua gaveta de cuecas:



E aí? Foi ruim o suficiente? Mando pro "Zorra Total" ou pra "A Praça é Nossa"?




quarta-feira, 25 de julho de 2012

Laxantes - Porque elas precisam tanto?

Antes de tudo gostaria de dizer que nunca fui bom com números e simplesmente nunca consigo me lembrar qual é o número 1 e qual é o número 2. Então vamos convencionar a terminologia número "x", para dejeto líquido e número "c" para dejeto sólido. Se algum leitor tiver alguma equação matemática ou macete mnemônico que me faça deduzir corretamente o número dos dejetos por favor me ajude com essa informação. Gostaria também de pedir desculpas a todos os conhecidos que eu tenha interpretado errado ao longo da vida. É que na verdade eu acabo concluindo que sempre que alguém precisa amenizar o que vai fazer através de um número é por que só pode ser o pior: número "c". Vamos a pauta!

Lacto Purga, chá de sene, Activia, sejam eles naturais ou farmacêuticos algumas mulheres sempre precisam recorrer a algum desses artifícios para eliminar "aquela sensação de inchaço". Considero esse termo uma pérola do marketing pois não passa de mais um eufemismo para o número "c".

Aqui em casa a patroa parece fixada na utilização desses recursos para fazer o número "c".  Esse fato me preocupou por um tempo e resolvi prestar atenção discretamente às idas dela ao banheiro.

Na primeira semana percebi que todas as idas ao banheiro eram muito curtas, o que certamente indicava que era só para o número "x". Na segunda semana a mesma coisa e na terceira também. Fiquei abismado com o fato dela estar tomando os laxantes e mesmo assim 3 semanas se passaram e nada. Surgiram duas hipóteses. A primeira e mais improvável foi que ela fazia no trabalho. A segunda foi que ela fazia em casa mas que por vergonha o fazia de algum modo que eu não percebesse, tipo quando eu entrasse no banho por exemplo (temos 2 banheiros).

Fiquei ruminando essas idéias e "encucado" com esse mistério por mais 2 semanas e cheguei a conclusão que faria a indiscrição de perguntar. Afinal de contas já estávamos juntos a quase 4 anos e inúmeras ela já havia me zoado quando eu demorava demais no banheiro fazendo número "c". Mas apesar de saber que não seria nada demais fazer essa pergunta foi preciso encontrar coragem e fiquei esperando o momento certo.

Foi quando um dia estávamos assistindo um filminho no Netflix e ela me pediu para dar pause pois não podia esperar para ir ao banheiro e saiu correndo. Logo eu pensei: - "Finalmente aconteceu. Minha mulher é normal!". Peguei até um sudoku pra terminar de resolver enquanto esperava, mas para minha decepção menos de 2 minutos depois estava ela lá pronta para assistir o filme novamente. Nessa hora tomei coragem e iniciei o diálogo.

- Pô você é a mulher ideal! Nunca vi você fazer o número 'c'. Só na hora do banho né?.
- Não.
- No trabalho então?.
- Cruz credo! Só faço em casa!.
- E como eu nunca percebi que você estava fazendo?
- Alooou! Amor, eu acabei de fazer.
- Como assim você não demorou nem 2 minutos!
- Eu não demoro. Vou lá e 'tchum'.

Nesse momento eu vi um clarão! Eram as sinapses se conectando. Uma intensa descarga química por todo o meu cérebro. Um insight daqueles verdadeiros. A resposta para uma das maiores perguntas do meu universo: "Porque as mulheres precisam tanto de laxantes?".

A despeito do caráter anatômico-médico-fisiológico da questão. Minha resposta aborda a questão de um ponto de vista social. As mulheres usam laxante pelo mesmo motivo que precisam que você abra qualquer pote da dispensa. Devido ao caráter machista e patriarcal da sociedade ao longo dessas centenas de séculos as mulheres desaprenderam a fazer força! Pasmem!

Pense comigo, caro leitor do sexo masculino, você, quando vai fazer o número "c" (não quando precisa tá) como é?  Os caras ortodoxos entram no banheiro de mãos vazias, outros caras levam uma revistinha, os mais modernos levam o tablet. Mas todos sem exceção se concentram e fazem força. O esforço pode até provocar suadouro no sujeito. Não é atoa que um dos apelidos para o ato de fazer o número "c" é "obrar".

Já as mulheres que se utilizam do artifício do laxante não! Tomam um remedinho e vão lá "tchum". Isso é seqüela de séculos de sociedade machista. Aposto que as feministas "obram". Alguma feminista aí para confirmar?